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Foto do escritorPor revistanelore

Sustentabilidade, uma busca constante

O manejo correto das pastagens é a principal ferramenta para uma produção sustentável


Sustentabilidade é um tema bastante atual e que tem estado em pauta não só na mídia, como também no setor técnico agropecuário nos últimos tempos. Isso se dá em grande medida pela realização recente da COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) em novembro/21 em Glasgow no Reino Unido.


Nessa reunião diversos assuntos climáticos foram discutidos e vários países assumiram compromisso perante os desafios atuais.


Uma das ferramentas mais importantes, a qual o Brasil também faz parte do contexto, é o melhoramento de pastagens, melhoramento de áreas degradadas, implantação de florestas, entre outras ações e técnicas. Tudo isso tem haver com a mitigação da emissão de gases do efeito estufa e favorecer todo o processo de sequestro de carbono.


Uma das ferramentas para se trabalhar com sustentabilidade, para quem está no setor pecuário, é justamente o manejo de pastagens, processo simples que qualquer agropecuarista pode adotar sem problema algum. E uma das ferramentas para manejar corretamente sua planta forrageira é com altura de entrada e saída de animais.


Exemplificando:


Para quem trabalha de modo geral com Panicum a altura de entrada será em torno de 80cm e a altura de saída por volta de 35cm.


Para quem trabalha com Brachiaria a altura de entrada será em torno de 50cm e a altura de saída por volta de 20cm.


Mas por que trabalhar com altura de entrada e de saída?


Porque a planta forrageira nada mais é do que uma maquina de fazer fotossíntese. Por isso, quando você respeita essa altura de entrada, e respeita também a altura de saída você acaba favorecendo a formação de folhas fotossintéticamente ativas.


Então, quanto maior a quantidade de fotossíntese, maior a produção de forragem; maior quantidade de CO2 assimilado e maior a quantidade de carbono fixado dentro da sua propriedade.


Todo esse processo está ligado diretamente à sustentabilidade.


*Por Alberto Takashi Tsuhako – Coord. do depto. de Agronomia Matsuda. Redação – Sabrina Varges de Oliveira

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