Terra que te quero boa
Foi em 1º de setembro de 1965 que nasceu o primeiro animal produzido na fazenda: o RGN 001 da seleção Nelore, por isso, esta data é considerada como o início da Terra Boa, do criador José Luiz Niemeyer dos Santos. Desde então, ela vem fazendo história na pecuária nacional.
A trajetória do criatório, no entanto, começou em 1948, quando José Travassos dos Santos adquiriu a gleba e implantou a fazenda. Na década de 50, teve início a criação de bovinos com um rebanho comercial da raça Nelore. O investimento nas primeiras matrizes puras ocorreu em 1964.
O espírito pioneiro sempre esteve presente. Em 1972, a Fazenda Terra Boa já utilizava a técnica de inseminação artificial.
A Terra Boa nunca deixa de investir na melhoria de seus produtos. Em 1992, ingressou no PMGRN (Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore). Mais uma demonstração de seu pioneirismo, pois o programa da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) tinha apenas 4 anos na época.
Para ofertar reprodutores, matrizes, tourinhos, prenhezes e embriões com a qualidade que o mercado merece, utiliza os mais modernos recursos e tecnologias. Sempre com o propósito de extrair o melhor da Terra Boa.
Qualidade nos resultados
Em 2003, o criador José Luiz Niemeyer arrendou uma fazenda no Mato Grosso do Sul e comprou um rebanho comercial de Brangus. Durante os cinco anos do arrendamento manteve esse rebanho e se impressionou com as qualidades da raça: precocidade, boa habilidade materna, fértil, rusticidade, características funcionais.
Trouxe a cabeceira das novilhas para Terra Boa em 2008 e iniciou o trabalho de seleção do Brangus JT. Os primeiros resultados desse trabalho surgiram em 2013, quando o BRANGUS JT, na Exposição Nacional de Brangus, em Londrina, ganhou os campeonatos de Bezerra Menor e Bezerra Maior.
Campeã Fazenda Sustentável
A Fazenda Terra Boa se destacou este ano como a campeã das campeãs do Prêmio Fazenda Sustentável, iniciativa da revista Globo Rural, com o apoio da Basf, John Deere Rabobank e de parceria da Fundação Espaço ECO. Conquistou o prêmio máximo do projeto e também foi escolhida na categoria bovinocultura de corte.
Desde 1948, a Terra Boa desenvolve a atividade pecuária (melhoramento genético e pecuária de corte) com base nos pilares da sustentabilidade. Em 1958, ganhou o troféu “fazenda conservacionista do Estado de São Paulo”, outorgado pela Secretaria Estadual de Agricultura, devido à aplicação de boas práticas agropecuárias conhecidas na época.
Em 2004, foi a primeira fazenda brasileira a obter a certificação ISO 14001. Três anos depois, a Global Gap de Práticas Agropecuárias. No final de 2012, passou a atender as exigências de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa, que visa o bem-estar animal, além da conservação dos recursos naturais.
Leilão Touros Terra Boa
A sétima edição do “Leilão Touros Terra Boa”, que aconteceu em julho de 2014, movimentou quase R$ 1,1 milhão com a oferta de aproximadamente 130 animais das raças Nelore PO e Brangus JT vindos da Terra Boa e convidados. A média geral por animal alcançou quase R$ 8 mil. Realizado pela Central Leilões de Araçatuba/SP, na sede da Terra Boa, em Guararapes/SP, o pregão reuniu em torno de 400 pessoas de diferentes Estados.
Foram comercializados animais com genética superior atestada pela ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores). A Terra Boa ofertou: 98 reprodutores Nelore PO da Terra Boa e convidados; 22 novilhas Nelore PO; sete bezerros Nelore PO; e 16 Brangus JT.
Para a sétima edição do pregão, o proprietário da Terra Boa, José Luiz Niemeyer, ampliou o espaço da fazenda. Construiu na sede do criatório, um tatersal. O espaço tem capacidade para alojar animais e receber mais de 350 pessoas. Além disso, possui em sua estrutura barracão, pista de 250m², banheiros e um confortável lounge com sofás e mesas. Dos quase 50 anos de seleção, este foi o primeiro remate a ocorrer na sede da Terra Boa.